domingo, 19 de dezembro de 2010

José de Abreu, a arquitetura dos detalhes



Foi em 1967, com o poema dramático transformado em peça "Morte e Vida Severina", de João Cabral de Melo Neto e musicado Chico Buarque de Hollanda, que este paulista de Santa Rita do Passa Quatro estreou no palco do TUCA e, desde então, trilhou uma carreira de sucessos vivendo tipos marcantes, fosse no teatro, cinema ou televisão.
José de Abreu é reconhecido pelos tipos que interpretou, especialmente na televisão, onde seu talento pode ser apreciado em mais de 40 novelas e especiais. No cinema, desde 1968, em "Anuska, Manequim e Mulher" até o ano passado, quando interpretou o Major Batista no "Menino da Porteira", foram 24 produções que puderam contar com sua presença e sua arte.
Filmando "Meu Pé de Laranja Lima", do clássico romance de José Mauro de Vasconcelos, e com a direção de Marcos Bernstein, José de Abreu criou, com toda uma gama de detalhes, a figura de Manuel Valadares, o "Portuga", homem de ciência, apaixonado pela botânica e entomologia e que virá a tornar-se um grande amigo, um substituto da figura paterna e um incentivador do menino Zezé.
Nste capítulo de seu depoimento, que faz parte do "Making Of" do filme, fala sobre o que o influenciou para a construção de seu personagem e a interação do mesmo com o protagonista Zezé.

Imagem: Estas imagens fazem parte integrante do "Making Of" do filme "Meu Pé de Laranja Lima"

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